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O excêntrico magnata que popularizou a superstição da sexta-feira 13

  • Foto do escritor: Karol Babilonia
    Karol Babilonia
  • 13 de set. de 2024
  • 2 min de leitura
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Você tem medo de sexta-feira 13? Parte da culpa é de Thomas W. Lawson, um financista americano do século 19.

Embora a superstição sobre a sexta-feira 13 seja antiga, Thomas W. Lawson é creditado por fixar a data na consciência moderna com seu romance "Sexta-feira 13". O livro narra a história sombria de um corretor de Wall Street que manipula o valor das ações para se vingar de seus inimigos, deixando-os na miséria.

De acordo com Steve Roud, autor do guia da Penguin "Superstições da Grã-Bretanha e Irlanda", sexta-feira e o número 13 já eram associados ao azar separadamente. As teorias sobre essa associação incluem o número de pessoas na Última Ceia e o número de bruxas em um clã.

A combinação desses dois elementos, sexta-feira e o número 13, acabou se tornando ainda mais notável devido ao livro de Lawson. E a relação de Lawson com a data não para por aí. Diz a lenda que, alguns meses após a publicação de seu romance, na sexta-feira 13 de dezembro de 1907, um grande barco que ele havia mandado construir e que levava seu nome afundou.

Embora o naufrágio tenha ocorrido nas primeiras horas do sábado, 14 de dezembro, em Boston, onde Lawson vivia, ainda era sexta-feira 13. O navio era o maior veleiro já construído sem propulsão mecânica e transportava cerca de 60 mil barris de óleo leve quando afundou. O vazamento resultante é considerado o primeiro grande desastre ecológico do tipo.

A associação de Lawson com a sexta-feira 13 é apenas uma das razões pelas quais ele permanece inesquecível. Outro motivo é que, apesar de ter sido um dos homens mais ricos dos Estados Unidos em sua vida, ele nasceu e morreu na pobreza.
 
 
 

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